Chegamos de viagem e encontramos um ninho de passarinhos na caixa do ar condicionado do quarto da Cecília. Só se ouvia o piado dos bichinhos e a mãe sobrevoava o parapeito da janela o dia todo. Eu quis, logo de cara, desmontar o ninho, afugentar a bicharada e resolver a questão.O pai da Cecília ponderou que "aquilo também era uma família", que se colocássemos o ninho em outro lugar os filhotes morreriam, que deveríamos esperar os filhotes crescerem, irem embora e tals. Diante do argumento da "família", cedi (mãe é bicho mole mesmo) e deixamos tudo como estava.
O resultado? Hoje a babá da Cecília me ligou no trabalho avisando que o ar condicionado estava repleto de piolhos (!), e que eles estava entrando no quarto. Que nojo! Lascamos inseticida para conter os bichos dentro do aparelho e aspiramos os que já estavam na parede.
No final da tarde a Polícia Ambiental esteve aqui e levou o ninho com os filhotes. Amanhã o técnico leva o ar para a limpeza e a dedetizadora vem terminar o serviço de matança da peste. Cecília dorme no meu quarto, no bercinho de acampamento e o quarto dela está interditado.
Priorizar família de passarinho piolhento? Me inclua fora dessa. De hoje em diante, a passarinhada que me perdõe, a única família priorizada será a minha.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
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